quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A Fabula do Rei


"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz". Devemos acreditar que a Esperança e a Fé possam realmente modificar um determinado padrão e fazer acontecer o Milagre.

Existe uma fábula do Rei que sonhou perder todos os dentes. Para quem ainda não a conhece é a seguinte:

Um rei, depois de sonhar que havia perdido todos os dentes, acordou amargurado e mandou chamar dois sábios para interpretar seu sonho.

O primeiro disse: "Que desgraça, Majestade... representa a perda de vossos familiares"!
- O Rei, indignado, disse: como se atreve a dizer tal coisa e ordenou recebesse 50 chicotadas.

O segundo sábio disse: "Que felicidade Majestade! Indica que terá vida longa e que irá viver mais do que todos os seus familiares"!
- O Rei ficou feliz e mandou dar ao sábio 50 moedas de ouro".

Ambos os sábios estavam certos e cumpriram com a verdade.
Tudo depende da maneira de dizer as coisas. Esse é o grande desafio! É daí que vem a felicidade ou o desconforto.

É tudo muito delicado, pois primeiramente é preciso "sentir" ou "intuir" como a pessoa receberá a leitura das cartas, pois as pessoas são diferentes em sua essência, uns são mais fortes, podendo suportar melhor e outros são mais sensíveis e frágeis.
Nesta estória o Rei não estava emocionalmente preparado para avaliar as leituras.
Portanto, a verdade deve sempre ser colocada. A forma como é revelada é que faz a diferença. Escolher com carinho e sabedoria as palavras para expô-la é uma arte.

Por outro lado, não existe verdade absoluta. A vida é uma grande ilusão. De ilusão em desilusão vamos fazendo de nossa existência um grande acontecimento.
Existem, ainda, verdades desnecessárias cuja revelação nada acrescentaria.
Garimpar sempre o ponto de luz que existe no quarto escuro é a chave da questão... Pontuo esse fato todos os dias.

"A Esperança é uma dimensão da alma, a âncora da fé em algum ponto do Universo além de nossos horizontes, que transcende e realiza". (Infelizmente desconheço o autor).

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