terça-feira, 25 de agosto de 2009
É preciso saber viver ...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Salve, mestre Zé Ramalho ! Música que está enlouquecendo Brasília ...
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Saudoso Pepe ... onde tudo começou.
Amém.
domingo, 16 de agosto de 2009
Viajando de trike de Atibaia a Ubatuba ...
Plásticos ... Precisamos evitá-los.
Matéria muito bem produzida pelo Fantástico sobre o efeito dos plásticos na nossa vida. Existe uma "ilha" de sujeira entre a Califórnia e o Havaí, com um tamanho maior do que São Paulo. Como consequência, desequilíbrio no ecossistema e em nossas vidas (indiretamente acabamos comendo o plástico através da ingestão dos alimentos marinhos ). Países na Europa adotaram como prática a venda de sacolas plásticas em supermercado, reduzindo de maneira eficiente sua produção. Enquanto os governantes no Brasil não o fazem, vamos fazer nossa parte: evitem sacolas plásticas no supermercados e dê preferência às sacolas ecológicas, mais práticas e menos agressoras ao ambiente por menos de R$ 5,00.
Contagem regressiva ...
2 alegrias interrompidas ... Mas falta pouco.
Amanhã é o dia D e talvez minha liberação para retorno a todos os esportes.
Sandboard, parapente ou kite ?
Um lugar mágico com um dos melhores pilotos de acro do mundo, Charly Picolo. Uma mistura de sandboard com parapente e kite. Uma boa brincadeira pra quem mora do lado das dunas. Simplesmente demais !
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
O Homem Invisível
Transformar é preciso ... Efeito Borboleta
Esta história é figurinha conhecida, mas não custa repeti-la.
"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e passou a observar a borboleta que, por várias horas, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então, em certo momento, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso, parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia mais continuar nessa sua missão de deixar o seu casulo.
Então o homem deciciu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas, atrofiadas.
O homem então continuou a observar porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto de seus dias rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário para a borboleta passar através de sua pequena abertura, era o modo com que a natureza agia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo."
Moral da história: cada um deve quebrar seu próprio casulo. Os obstáculos fazem parte do processo de crescimento, aprendizado e evolução. Para lançar vôo é preciso desprender esforço, energia vital. A ciência já comprovou (com a experiência da história de cima e outras) a importância de um mínimo de stress (saudável) como forma de alto desempenho. Ela compara 2 tipos de stress: eustress e distress. O primeiro é um stress saudável, o mínimo recomendado para te movimentar e impulsionar adiante. O segundo é um stress exagerado, o stress ruim, em excesso (distress), que gera uma adrenalina ruim e cortisol. O stress em demasia faz mal, mas a ausência dele também é prejudicial. Por isso, devemos cultivar sempre o eustress que garante os padrões mínimos para a atividade humana, assim como o stress saudável da borboleta necessário para a abertura do casulo.
Bom vôo a todos e quebrem seu próprio casulo !
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Dia internacional da insatisfação do cliente
A fila para o taxi em congonhas parece uma grande rebanho ordenado pela chegada de cada carro. O elevador cheio onde um olhar nos olhos parece quase proibido. Melhor olhar para o chão, relógio, celular, teto ou acompanhar a marcação dos andares. Tudo com muita organização, mas com muito pouco sentido. Em uns, a gravata apertando o pescoço parece sufocar na garganta palavras tão curtas mas tão grandiosas, como "bom dia", "obrigado", "por favor". Aqueles que esboçam um gesto de maior intimidade e lançam um singelo "como vai?", ficam sem respostas. A pressa do dia-a-dia que engole nossa educação, elimina a sensibilidade às diferenças sociais e ignora qualquer emoção alheia, seja de dor ou alegria.
Seria injusto não reconhecer os prazeres que vida corporativa proporciona a executivos de grande indústrias, como viagens, restaurantes caros no fim de semana com a família, apartamentos e carros luxuosos, escolas de primeira linhas aos filhos e outros. Mas a verdade é que vivemos em uma referência circular que parece mesmo não fazer sentido. Buscamos dinheiro, mas temos pouco tempo para gasta-lo. Acumulamos fortuna, mas perdemos espiritualidade. Tudo em prol da eterna satisfação do cliente. Mas esquecemos que este mesmo cliente é feito de carne e osso. Este mesmo cliente somos nós próprios !
Quando vamos a um restaurante, vemos o garçom atordoado, correndo de um lado para outro, apressado em anotar o nosso pedido e ao mesmo tempo servir a mesa ao lado. Mas ignoramos a sua pressa, pois também temos a mesma pressa em almoçar para seguir a agenda de reuniões do dia. Quando pedimos uma pizza, o entregador tem menos de 30 minutos para entregá-la. Tudo gira em torno da satisfação do cliente.
Deveríamos instituir, pelo menos 1 vez ao ano, um novo feriado. Um feriado para cuidarmos da nossa família. Para cuidar da nossa alma, da nossa saúde, do nosso bem estar. O dia internacional da insatisfação do cliente. Um dia em que seria proibido se cobrar normas de atendimento. Um dia onde seria proibido multas do Procon. O vendedor de picolé na praia ficaria bebendo cerveja debaixo da barraca. O vendedor de cerveja por sua vez não estaria se preocupando em colocar gelo no isopor para saber se a cerveja está quente ou fria. O motorista de ônibus só iria fazer os trajetos desejados, se tivesse transito, ele iria tomar um café até o trânsito passar. O vendedor de coco só venderia o coco fechado, mas não teria a preocupação de abrir. O vendedor de biscoito globo só teria mate-leão. Um dia onde cada um iria cuidar de si, dos seus próprios interesses e de sua família.
Antes de julgarmos duramente um serviço, devemos lembrar da ironia da inversão de papéis que acontece em qualquer ecossistema econômico: em algum momento o nosso fornecedor será também nosso exigente cliente ... E quanto mais engessado julgarmos, mais severamente seremos avaliados.
Namastê, meus amigos.
E viva o dia internacional da insatisfação do cliente ! Eu já anotei na minha agenda !
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O aloha havaiano
Os havaianos dizem que Aloha não pode ser explicado. Para que você entenda o real significa disso que não é apenas uma palavra, é necessário sentir o Aloha.
No dicionário, Aloha tem dois significados principais. O primeiro define Aloha como um cumprimento. Ou seja, você pode dizer Aloha quando for falar ‘oi’ ou ‘tchau’. O segundo define Aloha como o verbo amar, adorar, e o substantivo amado, adorado. Ou seja, a palavra é usada sempre que se desejar expressar o amor.
Mais do que uma simples palavra, o Aloha é uma maneira de se viver o “Aloha Spirit”. Esse é um dos ensinamentos da cultura havaiana. As palavras em havaiano tem ‘mana’, que é uma influência espiritual.
A palavra Aloha vem de uma derivação de
A -AKAHAI, significa bondade,
L -LOKAHI, significa unidade,
O - OLU`OLU, significa agradável,
H - HA`AHA`A, significa humildade,
A - AHONUI, significa paciência.
O interessante é que o “Aloha Spirit” é tão importante que é uma lei, o “Aloha Spirit Law”.
No estatuto havaiano seção 5-7.5 a lei é reconhecida como a filosofia dos havaianos nativos. Então, da próxima vez que você disser Aloha, somente diga se realmente desejar tudo isso que a palavra significa.
As fotos a seguir são de uma havaiano, ex-surfista profissional, que hoje se dedica a fotografar a magia das ondas em uma camera que registra muitas fotos em apenas 1 segundo. Tive o privilégio de conhece-lo pessoalmente em um evento de Surf que aconteceu há 1 mês ... Abaixo uma pequena mostra de sua obra de arte.
ALOHA !
Robbie Madisons - Recorde Mundial de Salto
Incrível este vídeo ... O recorde do maior salto realizado em 03/jan/2009 pelo Robbie Madisons nos arcos do Triunfo. Esse cara já quebrou vários outros recordes, mas este vídeo realmente é incrível, e mostra a capacidade do ser humano de superação. Vale dizer que o "garoto" do vídeo apenas quebrou a mão. Ps. não tentem fazer ou repetir isso em suas casa ! ;-)
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A ajuda que vem do Céu ... XCeará.
sábado, 1 de agosto de 2009
Voando de terno e gravata para o trabalho ...
16 de outubro de 2006. No caminho da casa para o trabalho por volta de 08:30 da manhã, já dava para perceber que era um dia especial. Logo cedo, o céu com nuvens formadas, a temperatura subindo rapidamente. No dia anterior chuva pela tarde e muito frio a noite, o que aumentava a probabilidade de um vôo especial. Isso sempre acontece durante a semana, pensei, no caminho para o trabalho.
Pra quem não sabe, um dos vôos clássicos que existem no Rio, é a travessia de São Conrado até o Cristo Redentor. É um vôo relativamente curto, de apenas 14 km (ida e volta), mas muito raro, que acontece em geral nas saídas de frente fria combinadas com entrada do vento sul. Apesar de curto, um vôo técnico que exige passar voando por cima da favela da Rocinha, das Paineras até a glória de chegar a estátua do Cristo Redentor, símbolo máximo da cidade maravilhosa.
Me conformei que era dia de semana, e logo cedo, entrei na rotina das reuniões de trabalho. Na ocasião, trabalhava em um escritório na praia de botafogo, e por volta de 11:30, ao olhar pela janela em direção ao Cristo Redentor pude avistar algumas asas-deltas e parapentes que sobrevoavam a estátua. O sangue começou a subir pelo corpo, e a vontade de me juntar a natureza naquele dia tão especial começava a soar como um convite. Não pensei 2 vezes: decidi trocar meu almoço por um vôo clássico daquele dia.
Rapidamente liguei para o ramal do amigo e piloto Daniel, que trabalhava junto na mesma empresa, e também não titubeou com o convite. Em poucos minutos, estávamos no carro a caminho de São Conrado.
Chegando na rampa às 12:30, percebemos que a idéia não tinha sido apenas nossa, pois estava lotada de pilotos aguardando ansiosamente o momento da decolagem. O horário era apertado (tinha uma reunião às 14h) e o traje não era dos mais adequados. "Que roupa é esta ?", me perguntaram ao me ver de terno e gravata para decolar. "Vôo executivo de primeira classe", brinquei já me equipando para decolar.
Em poucos minutos, engatei na primeira termal e fiquei alto, com o visual da rampa abaixo e São Conrado inteiro praticamente nos meus pés. Realmente o visual do Rio é impressionante: o céu azul, um "mar verde" da Floresta da Tijuca que cobre as montanhas e o visual do mar azul meio esverdeado parecendo uma combinação dos dois. Rapidamente cruzei para o morro do Crockaine, que fica ao lado da rocinha. Pacientemente esperei em vôo a próxima termal que me desse altura para olhar o Cristo. Alguns minutos afundando e subindo lentamente, até que veio a esperada térmica. O variômetro marcando4 a 5 m/s, comecei a subir rápido ... Lá estava eu, em cima da Rocinha, avistando a estátua ... Não pensei 2 vezes: cruzei a rocinha, com altura e segurança, passei avistando os fios de alta tensão que alimentam a maior favela urbana do mundo.
O dia ensolarado, sem sombra, permitiu que, em uma reta só, fosse voando até as Paineras, cruzando o Jardim Botânico e Lagoa, até chegar nas antenas do Sumaré. Mais uma termal, me levando a mais de 1500m do nível do mar, e finalmente estava voando em cima do Cristo Redentor. De terno e gravata, em pleno horário de almoço, de um dia da semana. Obrigado Deus ! Que dia de sonho !
O relógio já marcava bem mais de 13h, e meu tempo livre estava se esgotando até a reunião das 14h. Estava muito alto e de cima podia avistar com folga a praia de botafogo e o prédio da empresa em que trabalhava. Não queria atrasar, já que a reunião era com muitas pessoas ... Resolvi manter o vôo até a praia de botafogo ao invés de retornar para São Conrado. O horário estava apertado. Estava voando uma vela de iniciante, DHV 1 como chamamos, e por isso mais segura, só que com menor performance (consequentemente, a velocidade é menor e com maior taxa de afundamento). Assim, ao cruzar pela estátua, iniciei a travessia da praia de botafogo, no início bem alto, mas em poucos minutos, fui perdendo altura significativa. Olhei para trás e a estátua estava ficando mais alta do que eu, sinal de que eu estava afundando mais rápido do que eu gostaria. Agora, já não tenho altura para voltar, pensei. A única alternativa era seguir reto para a praia de Botafogo.
Lento e devagar passei por cima do prédio da Intelig e Coca-Cola, e estava em cima do aterro. O parapente começou a afundar muito, e a preocupação de não chegar até a praia começava a se formar na minha cabeça. Fazer um pouso forçado em cima do aterro não ia ser legal. Concentração, puxei o acelerador e pressionei o máximo que pude para ganhar mais velocidade.
Efeito de rotor e turbulência dos prédios, o parapente começou a apresentar alguns colapsos e fechamentos, todos controláveis. Por segurança, toquei o reserva como forma de treinar uma eventual necessidade de abrí-lo. Nestas horas, o mais importante é manter o sangue-frio, a cabeça focada no presente para dominar a situação. Meu celular que estava guardado na mochila de trás, começou a tocar por várias vezes. Alguém me ligava insistentemente, pensei "deve ser a reunião". Aos poucos, o susto foi passando e a faixa de areia da praia de botafogo começou a aparecer embaixo de mim ... Ufa, pensei. Fiz mais 1 curva para alinhar contra o vento e fazer a aproximação final para o pouso.
Enfim, os pés tocaram o chão. Com segurança e um sorriso indescritível. Algumas crianças que jogavam bola vieram correndo até mim, curiosos e perguntaram de aque avião eu vim. Expliquei que não era paraquedas, tinha decolando da Pedra Bonita em São Conrado. "São Conrado ?", eles riram, quase duvidando ... Olhei no relógio e faltavam 5 minutos para a reunião ... Avisei o Daniel onde eu estava, e ele quase sem acreditar, chegou rapidamente com o carro no local. Guardei o equipamento na mala do carro, e voltamos para a empresa. O cabelo ainda meio em pé, suado, mas a tempo da reunião. Ao chegar no trabalho, me falaram: "Edu, estávamos te ligando no celular ... Tinha um maluco voando aqui na frente, deve ser amigo seu ...". "É, quem sabe", pensei, com um sorriso disfarçando no rosto antes de revelar e mostrar as fotos.
Eis "o cara" da luta da humanidade contra o cancer
Cada vôo, uma emoção e uma lembrança !
Enviada em: terça-feira, 29 de abril de 2008 19:14
De Tamara
"Queria dividir um pouquinho da experiência que vivi no domingo nesta cidade maravilhosa, graças ao nosso amigo mais que maravilhoso.
Sabe aquela história de "quando foi a última vez que vc fez uma coisa pela primeira vez?" ou "quando realmente vc teve coragem de fazer uma coisa que vc sempre quis muito mas que sempre teve muito medo?" Gente... eu voei!!! Virei passarinho! Nossa... estou anestesiada até agora... e quero continuar me sentindo assim por um bom tempo ...
No domingo, o Duduzão me levou para fazer um vôo duplo de parapente com ele. Foi a sensação mais louca, incrível e deliciosa que tive em minha vida... no começo, não sabia se chorava de emoção, ou se gargalhava, ou se gritava...não sabia se me sentia pequenininha ou muito muito muito grande... e no meio do vôo eu senti uma paz... tão grande, tão grande... parece que fui invadida por uma super dose de silêncio... de um silêncio bom... do silêncio que parte da grandeza e beleza daquele lugar maravilhoso, do sentir aquele arzinho gelado das alturas, do poder de ver a cidade com olhos de passarinho, do pertencer à imensidão do céu.
Quem nunca vôou assim, tem que voar... que vontade de dividir aquilo tudo que eu estava sentindo com todo mundo!!! Foi incrível!
Quando pousamos, o Dudu perguntou se estava tudo bem... e sabe quando vc fica mudo? Perdi as palavras... abracei ele e chorei mais um mooooooonte... Duduzão, meu amigo-irmão querido, obrigada! Obrigada! Obrigada... nunca terei como agradecer esse presente tão lindo que me deu".