quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Transformar é preciso ... Efeito Borboleta

Recebi o desenho abaixo, feito a própria mão, e gostei bastante. Além de expressar admiração e homenagem a esta artista muito especial, borboleta tem a ver com transformação, e achei apropriado ao texto.



Esta história é figurinha conhecida, mas não custa repeti-la.

"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e passou a observar a borboleta que, por várias horas, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então, em certo momento, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso, parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia mais continuar nessa sua missão de deixar o seu casulo.

Então o homem deciciu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.

A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas, atrofiadas.

O homem então continuou a observar porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto de seus dias rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário para a borboleta passar através de sua pequena abertura, era o modo com que a natureza agia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo."

Moral da história: cada um deve quebrar seu próprio casulo. Os obstáculos fazem parte do processo de crescimento, aprendizado e evolução. Para lançar vôo é preciso desprender esforço, energia vital. A ciência já comprovou (com a experiência da história de cima e outras) a importância de um mínimo de stress (saudável) como forma de alto desempenho. Ela compara 2 tipos de stress: eustress e distress. O primeiro é um stress saudável, o mínimo recomendado para te movimentar e impulsionar adiante. O segundo é um stress exagerado, o stress ruim, em excesso (distress), que gera uma adrenalina ruim e cortisol. O stress em demasia faz mal, mas a ausência dele também é prejudicial. Por isso, devemos cultivar sempre o eustress que garante os padrões mínimos para a atividade humana, assim como o stress saudável da borboleta necessário para a abertura do casulo.

Bom vôo a todos e quebrem seu próprio casulo !

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