sábado, 12 de junho de 2010

O Lenhador e a Raposa


Detalhe da foto que o amigo Fabao tirou em Santa Rita. So depois percebi, no formato de cruz que se formou nos ceus com os parapentes.

Em uma aldeia distante, vivia um lenhador que acordava muito cedo e trabalhava o dia inteiro cortando lenha.

Esse lenhador era viúvo e tinha um filho lindo, de poucos meses e também uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho e todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam: Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando sentir fome, comerá seu filho!

Certo dia, ao chegar em casa, muito exausto do trabalho e cansado desses comentários, viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada.

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa.

Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente. Ao lado do berço, uma cobra morta.

O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e seu coração, não se deixe influenciar, e principalmente, nunca tome decisões precipitadas.

“Desconfiança é sinal de fraqueza”, Mahatma Gandhi

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